Antony Flew: a história do
ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência
O ex-ateu Antony Flew, que faleceu em 2010 aos 87 anos, era
conhecido por seu ativismo contra a fé. Entre os ateus, era considerado o “Papa
dos ateus” e muitos estudiosos e filósofos gostam de ilustrar sua influência
comparando-o a Richard Dawkins, o mais famoso ateu da atualidade, dizendo que
ele foi no século XX, o que o famoso ateu inglês é hoje para os ateus: um
símbolo.
Porém,
em 2004, ao abandonar o ateísmo, ele se tornou o maior exemplo dos religiosos
que se importam com o debate sobre fé e ciência.
Em
2007, escreveu o livro “Há um Deus”, onde afirmava sua admiração pelo
cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser
honrada e respeitada”, ressaltando também a influência do apóstolo Paulo na
formação das bases conhecidas do cristianismo hoje, a quem classificava como
“intelectual”.
No
livro “Deus Existe”, Flew relata em parceria com Roy Abraham Yarghese que sua
conversão se deu da forma mais convincente para um ateu: através da ciência. Um
grande exemplo costumeiramente usado por filósofos ateus para refutar a teoria
da criação, é a teoria do big-bang. Porém, para Flew, após anos de estudo e
reflexão, a própria teoria do big bang era a prova do que o livro de Gênesis
relata.
Em
seus relatos, Antony Flew, que era filho de um pastor anglicano afirmava que
sua busca por respostas na ciência, o levou à crença em Deus: “Segui a razão
até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser
auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário